Criar um Site Grátis Fantástico
TRAJETÓRIA TEMPORAL DA ESTRUTURA FAMILIAR-projeto
TRAJETÓRIA TEMPORAL DA ESTRUTURA FAMILIAR-projeto

 

TRAJETÓRIA TEMPORAL DA ESTRUTURA FAMILIAR

 

 

Artigo do Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado III.

 

Orientador (a) Bruna Regina Gonçalves Rodrigues

Orientador (a) Presencial Marta Barbosa Trombini

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARAÇOIABA DA SERRA – SP

2012

CAMILA MARTINS CARVALHO LIMA

JESSICA CAROLINE MASCARENHAS MOREIRA

LIDIA DOS SANTOS SILVA

PÉRCIA MARIA GALVÃO

 

 

TRAJETÓRIA TEMPORAL DA ESTRUTURA FAMILIAR

 

 

Artigo do Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado III.

 

 

Aprodados em :_______________

 

 

 

BANCA EXAMINADORA

 

__________________________________

Orientador (a) Bruna Regina Gonçalves Rodrigues

 

___________________________________________

Orientador (a) Presencial Marta Barbosa Trombini

 

___________________________________________

 

 

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecemos a Deus pela oportunidade de admirar e reler sua criação, e fazer parte dela com todos os esforços para honrar o nome de nossos pais e educadores, não constrangendo; antes, exaltando a gratidão por ter chegado neste caminho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não quero adultos nem chatos.

Quero-os metade infância  e outra metade velhice!

Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.

(Oscar Wilde)

 

 

RESUMO

 

 

A apresentação do artigo é fundamentada na emancipação da mulher, sua inserção no mercado de trabalho e a terceirização da criação dos filhos, delegada ao educador. O trabalho incorporou o perfil da criança na escola e o movimento quase comparativo da mulher no mercado de trabalho, cruzados na linha de evolução da trajetória da família, tabulando as descobertas de comportamentos da estrutura familiar modificada pelas novas questões sociais. Na coleta de informações, ações para atenuação das consequências geradas na trajetória, foram realizadas na aplicação dos projetos que interligam a família, a criança e a escola, envolvendo a demonstração dos conflitos de convivência procedentes da nova realidade social, que diferem do perfil antigo, resgatando-se uma pequena parte dos valores agregados à cultura e costumes necessários para adequar e pacificar as diferenças. A estrutura familiar da mulher que trabalha e a criança na escola traz uma combinação de perfis diferentes entrelaçados previstos nas disposições dos serviços da Assistência Social.

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Emancipação da Mulher. Família. Criança. Escola.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

 

 

The presentation of the article is based on the emancipation of woman, their integration into the labor market and the outsourcing of parenthood, delegating this to the educator. The work has incorporated the profile of children in school and the almost comparative movement of women into the labor market, crossed in the line of evolution of family history, tabulating the findings of behaviors of modified family structure by new social issues. In collecting information, actions to mitigate the generated trajectory consequences were made in the implementation of projects that connect the family, the child and the school, involving the conflicts demonstration of coexistence coming from the new social reality, which differ from the old profile, rescuing a small part of the added values to the culture and customs needed to adapt and pacify the differences. The family structure of the working woman and the child in the school brings a combination of different patterns interlaced under the provisions of the Social Assistance services.

 

 

KEYWORDS: Emancipation of Women. Family. Child. School.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE GRÁFICOS

 

Gráfico 1 - Comportamento da Criança em Ambiente Escolar. 14

Gráfico 2 - Comportamentos da Criança em Ambiente Familiar 15

Gráfico 3 - Desenvolvimento do projeto. 17

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

1 INTRODUÇÃO.. 9

2 DESENVOLVIMENTO.. 10

2.1 Resgate Da Valorização Feminina. 10

2.2 Formando Para Lucrar 11

2.2.1 Cronograma. 11

2.3 Reconstruindo Os Códigos De Convivência. 12

2.3.1 Observação De Comportamentos. 13

2.3.2 Comportamento da Criança em Ambiente Escolar. 14

2.3.4 Comportamentos da Criança em Ambiente Familiar. 15

2.3.5 Sobre Relação dos Pais com a Criança em Ambiente Familiar. 16

2.3.6 Aplicação Prática Das Atividades Nas Escolas 1 E 2. 16

2.3.7 Demonstrativo de M & A em 30 Dias. 17

2.3.8 Oficinas de Atividades. Escolas 1 E 2. 18

3 CONCLUSÃO.. 20

REFERÊNCIAS. 22

 

 

 

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

 

 

 

 

Na conexão de trabalhos que manifestam o estudo das características da estrutura familiar, as vivencias foram representadas pelas subsequências de transições, em quatro olhares sobre origens, causas, movimentos involuntários e resultados representativos no contexto da família através do tempo.  A exibição qualitativa de comparações segue fluxo de modificações entre o antigo e o atual, também seus riscos adquiridos, assim como as intervenções sociais profissionais, na gama de conflitos apresentados e não previstos nas novas estruturas familiares.

 

Sendo o fator motivador na exploração de oportunidades, estudar e reconhecer origens de envolvimento na emancipação da mulher antes valorizada como serva residencial e considerada agora como liberta do universo machista, competitiva no mercado de trabalho, para também localizar o aluno enquanto criança e pré-adolescente, dentro do perfil da família, identificando as diferentes questões sociais que descrevem os comportamentos e contenção de limites, para avaliação das situações e intervenções mediante apresentação de situações apresentadas em questão.  A aplicação dos projetos baseada na falta de oportunidade de a mulher qualificar-se profissionalmente, suas frustrações e baixa autoestima em termos de sua constância no tempo, desenvolveu a possibilidade de inserção no mercado de trabalho, valorizando sua competência natural ou promovendo novas possibilidades de geração de renda. Já a maioria das crianças matriculadas, enfrenta por geral a problemática de consequências adquiridas pela falta de convívio familiar estando à mercê da dependência educacional para desenvolver a compreensão do mundo infantil, tarefa antes de responsabilidade dos pais, precisamente das mães, cuja configuração delega agora a escola, a criação e valorização da convivência para sua inserção na sociedade. Habilitar o desenvolvimento da criança nos primórdios de valores humanos fundamentais, alicerçando sua maturidade gradativa através de atividades lúdicas pertinentes a educação provinda do lar na convivência simples, maternal. O presente artigo iniciará com um resgate histórico da parte de trajetória da família ao longo do tempo, abordando discussões acerca das consequências naturais que sobrevieram destas transições involuntárias.

 

O presente trabalho iniciará com um resgate histórico da estrutura da família e abordará discussões acerca de suas adequações na realidade atual, através dos instrumentais que favorecem meios para utilizar e esclarecer direitos e deveres da sociedade.

 

 

 

 

 

2 DESENVOLVIMENTO

 

 

 

 

 

2.1 Resgate Da Valorização Feminina

 

 

 

 

 

 A aprovação da Lei 12.690/2012 também é comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo. (Nota do Setor de Comunicação do MNCR, em 19/11/2012).

 

 

 

A lei ainda não se aplicou a todos os municípios, o que não alicerça as trabalhadoras, pelo contrário; desestabiliza. 

 

O trabalho árduo pouco recompensado, cansaço e acomodamento, apresentou a mulher conformada, de baixa perspectiva de pouca qualidade de vida.                       

 

Através do CRAS o trabalho realizado no Aterro Sanitário de Capela do Alto, localizou-se a mulher trabalhadora de reciclados, em caráter emocional insatisfeito, apresentando realização parcial no trabalho, porem sem perspectiva de estabilidade, sujeita a questionamentos discriminatórios de posição social doméstica, descontente de sonhos pequenos e impossíveis, baixa autoestima, esquecida dos costumes da feminilidade.

 

Com sinceridade, Niemann comenta que nem todas as mulheres podem ter o salário que o marido dela ganha e que lhe permite ficar em casa. Porém, admite ter deixado de lado várias coisas de que gostaria:

 

 

 

“Há muitas mulheres que querem ficar com as suas crianças em casa, mas podem não estar dispostas ao sacrifício necessário”. Compreensivelmente, elas podem não estar dispostas a mudar para uma casa menor, em um local menos agradável, ou a não ter um segundo carro, ou a desistir das férias, de comer fora e ir ao cinema.

 

(Sybill Niemann)

 

 

 

A Integração das palestras direcionadas à reciclagem, insalubridade e saúde em conjunto com os cursos profissionalizantes, e eventos como o Dia da Beleza e passeios, promoveu a confraternização das realizações demonstrando que o estado de exclusão havia alterado para valorização da autoestima. A aplicação do Curso de Cabeleireiro trouxe boas novas à disposição das mudanças voluntárias. Um curso básico, materiais adequados de custos acessíveis, somados ao interesse de aprendizagem, positivaram os objetivos.

 

2.2 Formando Para Lucrar

 

 

 

 

 

Segundo artigo publicado pelo Conselho Estadual da Mulher, CEDIM (2005), afirmou-se que “depois de tantas lutas e conquistas a mulher apropriou-se do seu lugar. Mais do que isto; assegurou seu direito a cidadania, legitimando seu papel enquanto agente transformador”.

 

Tanto para as trabalhadoras de recicláveis, como às mulheres do Bairro Green Valley, aplicando os mesmos recursos e estratégias, o Curso de Cabeleireiro, proporcionou benefícios profissionais atingindo seu objetivo principal, de geração de renda para atingir as primeiras metas na melhora de qualidade de vida física e emocional, alem de estimular uma maior participação no desenvolvimento comunitário nos projetos desenvolvidos pelo CRAS, Secretaria de Cidadania e Geração de Renda.

 

Aprender o fazer, para modificar e melhorar.

 

 

 

 

 

2.2.1 Cronograma

 

 

 

Tabela 1 - Cronograma

 

TAREFAS

JJAN

FFEV

MMAR

AABR

MMAI

JJUN

CONSTRUÇÃO DO TRABALHO

 

 

 

 

 

 

1º ENCONTRO

 

 

 

 

 

 

PALESTRA DE SAÚDE

 

 

 

 

 

 

PALESTRA DE RECICLAGEM/ INSALUBRIDADE

 

 

 

 

 

 

PALESTRAS/CURSOS PROFISSIONALIZANTES

 

 

 

 

 

 

DIA DA BELEZA

 

 

 

 

 

 

PASSEIO

 

 

 

 

 

 

             

 

 

 

Visando a autoestima grupal, constatou-se o desenvolvimento dos vínculos comunitários e familiares, atenuados da primeira situação social.

 

 

 

2.3 Reconstruindo Os Códigos De Convivência

 

 

 

 

 

A emancipação da mulher moderna foi um marco positivo na história subordinada aos costumes machistas e preconceituosos do passado. A mulher moderna agora pode ser vislumbrada com competência e capacitação. Porem as tarefas do cuidar e ensinar continuidades históricas dos filhos na formação da criança delegadas a escola terceirizando assim as tarefas antes constituídas em lares, onde a presença dos pais era quase integral, junto à criança. A criança, por sua vez encontra-se num momento de transição de gerações. A criança que passa maior tempo dentro da unidade escolar tem tratamento diferenciado do antigo modelo, com menos estimulo de ensino (pelos pais) e de aprendizagem. Há oportunidades nocivas, com agravante de falta de limites difíceis de serem impostos por estranhos à família, como educadores e todo o elenco educacional, tornando-se imprescindível o trabalho de intervenção e capacitação de todos os envolvidos para suprir as faltas em questão.

 

É impossível supor outro projeto que não seja o de resgatar e humanizar a convivência familiar, contraste da vida da criança representada como indivíduo criado longe do aconchego de companhia da mãe. É prioridade, preencher o vazio dos valores culturais, educacionais, psicológicos, deixados para trás no argumento de exigências da vida moderna, onde os pais trabalham para o sustento da família, mas o efeito no desajuste psicológico vem desenvolvendo minúcias na rebeldia, agressividade, notificações da falta de carinho maternal, detalhes sutis inapercebidos no lar, ou por vezes notados como comportamentos estranhos ao conhecimento do convívio familiar.

 

A proposta sugeria Iniciar um processo gradativo e cuidadoso para a reconstrução dos códigos de convivência, ameaçados pela descortesia familiar desgastada da vida moderna, que delega ao educador a criação e desenvolvimento da criança. Suprir pequenas faltas do convívio maternal através das atividades lúdicas simples, mas preciosas para sua formação cultural e moral.

 

A correção de comportamentos não resolve os conflitos. Nas dinâmicas de roda de conversa é que se tornam conhecidas as diferentes versões do universo infantil dentro do universo adulto. Coisas corriqueiras dentro do lar têm importância forte, capaz de deprimir ou fazer feliz.

 

 

 

 

 

2.3.1 Observação De Comportamentos.

 

 

 

 

 

Na sociedade há muitas pessoas tentando conquistar o mundo exterior, mas não o seu mundo interior. Elas compram bajuladores, mas não amigos; roupas de grife, mas não o conforto. Colocam trancas nas portas, mas não tem proteção emocional.

 

(Augusto Cury, 1958)

 

 

 

Em 2011, o inicio da pesquisa abrangeu o estado de observação e coleta de dados, no Centro Integrado de Educação Professora Jane Campos, estudando comportamentos das crianças da Primeira Fase de idade entre 4 a 6 anos, e de 6 a 9 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Antonio Rodrigues de Miranda, sobre comportamentos sem limites, questionando origem e causa.

 

Nos questionários respondidos voluntariamente pelas mães em reunião de Pais e Mestres, o conhecimento de parte das causas foi relevante.

 

 As crianças portavam uma rebeldia extrema e em contato com outros semelhantes, potencializavam os sintomas tornando difícil a contenção.

 

Suas assimilações a respeito de regras não admitiam que uma pessoa estranha impusesse exigências de condutas, já que os pais não controlavam seus limites de respeito social e educação.

 

O aprendizado das crianças começa muito antes de elas frequentarem a escola. Qualquer situação de aprendizado com a qual a criança se defronta na escola, tem sempre uma história prévia. (Vigotski)

 

 

 

A chegada à creche com meses de idade e o pouco contato com a família somente à noite, manteve a lacuna de laços de afetividade e companhia maternal numa relação deficiente de atenção nos costumes básicos de senso comum.

 

Constatou-se então, que muitas reações agressivas, provinham deste relacionamento familiar desfalcado da presença da mãe, na idade mais frágil. Toda criança pequena carece do convívio da mãe, para suprir seus primeiros anseios e versões da vida dentro e fora dos limites da casa. É tarefa natural de a mãe apresentar-lhe o mundo em que vai viver, passo a passo. Não isto, observa-se a manifestação de uma geração desprovida de disciplinas domésticas, expandindo sem culpa os valores deformados de sua criação.

 

A linguagem do corpo era um clamor infantil, que exigia ouvido, colo e ombro.

 

 

 

O papel do educador é colocar-se junto ao aluno, problematizando o mundo real e imaginário, contribuindo para que se possa compreendê-lo e reinventá-lo, crescendo e aprendendo junto com o aluno, tentando vivenciar juntamente com eles, seus conflitos, invenções, curiosidades e desejos, respeitando-o como um ser que pensa diferente, respeitando a sua individualidade. (Princípio 29, Smed, 1996)

 

 

 

 

 

2.3.2 Comportamento da Criança em Ambiente Escolar.

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 1 - Comportamento da Criança em Ambiente Escolar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2.3.4 Comportamentos da Criança em Ambiente Familiar.

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 2 - Comportamentos da Criança em Ambiente Familiar

 

 

 

Nota-se que o comportamento no ambiente familiar é refletido no ambiente escolar de forma diferenciada. Um dado interessante é que com exceção do Filho1, a maioria dos filhos analisados tem uma conduta alegre e tranquila em casa. Na escola apesar de manifestarem índices em desobediência por influencia uns dos outros, cultivam a amizade e são carinhosos. Comparativo também à relação dos pais com a criança em ambiente familiar, verificam-se  outras manifestações refletidas no comportamento escolar.O curto tempo dentro da moradia, não satisfaz a necessidade básica emocional da criança. A ausência dos pais em detalhes mínimos de atenção e conversa, também reflete a irritação e falta de tolerância na obediência de estranhos. Há um vinculo com a escola e não é fraco, porque passam 10 horas no ambiente, praticamente moram, e isto cria confusões de parâmetros familiares, já que não se podem suprir todas as lacunas familiares, mas os funcionários e professores trabalham como educadores, fornecendo o carinho permitido para adaptação de ambientes.

 

 

 

 

 

2.3.5 Sobre Relação dos Pais com a Criança em Ambiente Familiar.

 

 

 

 

 

Tabela 2 - Relação dos Pais com a Criança em Ambiente Familiar

 

FILHOS

CARINHO

ALIMENTAÇÃO

ESTUDOS

BRINCADEIRAS

PASSEIOS

CONVERSA

F1

POUCO

FIM DE SEMANA

SEM TEMPO

SEM TEMPO

NÃO

                                                   POUCO

F2

SIM

NOITE E FIM DE SEMANA

POUCO

POUCO

DOMINGO

                                               MUITO

F3

POUCO

FIM DE SEMANA

FIM DE SEMANA

POUCO

FIM DE SEMANA

                                                    SIM

F4

SIM

NOITE E FIM DE SEMANA

FIM DE SEMANA

SEM TEMPO

QUASE NUNCA

                                              POUCO

F5

SIM

NOITE E FIM DE SEMANA

FIM DE SEMANA

SIM

FIM DE SEMANA

                                              MUITO

F6

SIM

NOITE E FIM DE SEMANA

FIM DE SEMANA

SIM

FIM DE SEMANA

                                               MUITO

F7

POUCO

FIM DE SEMANA

FIM DE SEMANA

SEM TEMPO

NÃO

                                              POUCO

F8

SIM

NOITE E FIM DE SEMANA

NOITE E FIM DE SEMANA

SIM

SIM

                                              MUITO

 

 

 

 

 

2.3.6 Aplicação Prática Das Atividades Nas Escolas 1 E 2.

 

 

 

 

 

1. Escola Infantil Centro Integrado de Educação Professora Jane Campos

 

2. Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Antonio Rodrigues de Miranda.

 

 

 

Em uma escola onde o aluno é feliz, de uma felicidade intensa que não exclui momentos difíceis, austeros e é por certo o caso presente, pois ele sente a sua experiência pessoal completada, enriquecida com o que aprende. (Snyders, 1977:283)

 

 

 

Através das oficinas, foram abordados os conteúdos de reconstrução dos códigos de convivência, para um publico de 54 crianças, sendo 24 da escola infantil e 30 do ensino fundamental, com propostas de continuidade ilimitada. Em pouco tempo, produtos de ações simples e práticas, investidas de paciência, dedicação e tolerância na disposição na compreensão da origem dos sofreres. Nas visitas domiciliares confirmou-se que a maior parte das causas provinha desta inadequação na vida da criança que permanece períodos distanciados da mãe e do verdadeiro convívio familiar.   Capacitar à escola como um agente observador para modificação social é imprescindível. Com dinâmicas simples e atividades lúdicas e educativas, o projeto cumpriu seu primeiro objetivo de revincular a criança ao papel de criança que ela verdadeiramente, é.

 

 

 

 

 

Gráfico 3 - Desenvolvimento do projeto

 

 

 

 

 

2.3.7 Demonstrativo de M & A em 30 Dias.

 

 

 

 

 

Gráfico de desenvolvimento do projeto

 

No inicio das aplicações de atividades, a aceitação foi razoável e seguiu prosperando semanalmente atingindo suas maiores apreciações nas modalidades de musica e jardinagem.

 

A roda de conversa foi definindo pendências emocionais e predileções.

 

O contar histórias e manusear reciclados para confeccionar os cocares para danças indígenas, (garrafas pet) também atraiu muito interesse e atenção das crianças.

 

 

 

 

 

2.3.8 Oficinas de Atividades. Escolas 1 E 2.

 

 

 

 

 

DIÁLOGO E RODA DA CONVERSA

ARTE EM RECICLADOS

HISTÓRIAS INFANTIS

MÚSICA E CANTO

MEIO AMBIENTE, HORTAS E JARDIM

DANÇAS INDÍGENAS

FOLCLORE

 

 

 

Seguindo-se a segunda parte aplicaram-se as propostas do planejamento, investindo nas virtudes, com tolerância nos conflitos comuns da dependência maternal e de aprendizagem da criança dentro da escola. As atividades lúdicas tem o poder de conquistar confiança, desafiando a curiosidade, despertando o interesse porque todas as modalidades oferecem e exigem atenção direta, e florescem sentimentos, alem das perspectivas. Nas conversas de roda,os tímidos se soltaram,confidenciaram suas versões mais complicadas de detalhes percebidos nos adultos e conseguiam imitá-los sem saber ao certo porque, com referenciais que só a escola pode decifrar, através da disponibilidade em habilitar um projeto que fosse para diagnosticar os mais extremos universos infantis.

 

A música e o canto, a jardinagem, a arte, as danças indígenas, compuseram o sorriso até dos mais tristes e calados, hoje não mais. Como as aulas são ao ar livre, as dinâmicas consolidaram o pleno bem estar e receptividade. Nos últimos dias também o teatro mudo também foi somado à rede de atividades. Na jardinagem, em palestras cuidadosas de linguagem pueril, a receptividade foi plena de atenção, disposição, esforço e produtividade, com iniciativas e ideias. Observou-se que na saída da escola, encontravam os pais e contavam as participações, reatando pequenas alças de vínculos.

 

 

 

“Um ambiente favorável ao desenvolvimento da autonomia do cidadão elimina medidas punitivas, autoritárias, por medidas educativas, como a sanção por reciprocidade, buscando o respeito, a cidadania e não o medo”.

 

(Smed, 1996).

 

 

 

Na modalidade Música e canto, Danças Indígenas e Folclore, a alegria e participação unificavam os ambientes. Conversando com os pais e educadores informalmente, notavam-se mudanças de comportamento, na afetividade, na disposição frágil ainda, mas promissora; de maior participação da mãe. Combinado com o projeto, atitudes suplementares, como o conversar em tom de voz baixa, agachado na altura da criança para explanação do erro e instruções de tolerância, criou-se o pequeno elo da confiança e respeito, depois coparticipações ansiosas em todas as atividades das oficinas.

 

Verificou-se que havia mais animo, interesse de aprendizagem, historias para contar em casa, e atenuação das angústias.

 

 

 

3 CONCLUSÃO

 

 

 

 

 

Na trajetória familiar, algumas das transições ocorridas, causas e consequências na estrutura de grupo parental, discerniram as quebras de vínculos necessários para a formação da família atual. A emancipação da mulher moderna foi um marco positivo na história subordinada aos costumes machistas e preconceituosos do passado. A mulher moderna agora deixa de ser vista como serva residencial para ser vislumbrada com competência e capacitação.

 

As estratégias criadas para desenvolver mudança no perfil escolhido da mulher trabalhadora de reciclados procederam em pequenos detalhes incentivadores de boas perspectivas, transformando a autoestima em prazer de existir, ser útil, valorizado pelo esforço e bravura. Quando se devolve parte de sua graça na feminilidade, a influência na disposição geral possibilitam-se ações capazes de transformar os ambientes naturais e emocionais. Porem as tarefas do cuidar e ensinar da criação dos filhos e todo seu conteúdo histórico positivo na formação da criança foram delegados a escola terceirizando assim as tarefas antes constituídas em lares, onde a presença dos pais era quase integral, junto à criança.

 

A criança, por sua vez encontra-se num momento de transição de gerações; passa maior tempo dentro da unidade escolar, tem tratamento diferenciado do antigo modelo, com menos estimulo de ensino (pelos pais) e de aprendizagem. Há oportunidades nocivas, com agravante de falta de limites difíceis de serem impostos por estranhos à família, como educadores, tornando-se imprescindível o trabalho de intervenção e capacitação de todos os envolvidos para suprir as faltas em questão.

 

O objetivo em si quer proporcionar gradativamente, uma melhoria geral nas relações familiares, entendendo-se que seja essa a base para resgate das convivências de conhecimento empírico, tão necessárias na formação de caráter e valores de código moral e familiar, com previsão de modificações ao longo do processo, para que venham beneficiar e completar o máximo de alcance.

 

Investir no que realmente interessa a criança quando em sua parte lúdica, sana diversas dificuldades silenciosas, reveladas na pesquisa. A sensação de ser amada traz segurança, dá-lhe autonomia  e gosto de descobrir, conhecer. Por fim, o desejo de crescer, pensar, sonhar, criar, viver.

 

Há a necessidade de sintonia entre escola e família, para que a instituição alcance seu objetivo hoje principal, de reconstruir o vinculo familiar e apresentar um futuro melhor para a criança, revestida de valores morais e respeito à vida, função delegada à escola, pelos pais deste tempo. Fica sendo responsabilidade da escola, estreitar a convivência entre pais e alunos para alcançar os melhores resultados para ambos, estabelecendo parcerias produtivas a favor do êxito escolar. O que parece pequeno e inexpressivo é na verdade o principio do desenvolvimento pleno da criança. A potencialidade aplicada como instrumento da prática pedagógica crítica e criativa do Assistente Social possibilita fazer uso da arte lúdica como instrumento de intervenção social.

 

Na criança, é interessante afirmar que os níveis de ansiedade e atritos, foram atenuados sensivelmente. A força da fragilidade foi utilizada para resgatar a infância dependente da companhia dos pais, em falta desde o nascimento. As propostas estimularam a ousadia de cultivar a criatividade, expandindo o conhecimento das coisas simples principais enquanto criança, alicerçando bem os valores familiares e culturais então desconhecidos. A compreensão de valores éticos como amizade, bom humor, compaixão, cooperação, gratidão, prudência e união foram cultivados gradativamente.

 

Os estudos dos perfis diferenciados de: - a) mães trabalhadoras - b) filhos na escola conduziram a resultados positivos cumprindo os objetivos específicos, embora não sendo o mesmo padrão de perfis, se adequou sobremaneira à vida dos participantes adultos e crianças, durante as intervenções.

 

Elevar a autoestima da mulher para evidenciar sua competência em trabalho e administração emocional, sugere melhorias expandidas por todo o contexto familiar, na qualidade de vida e consequentemente na valorização do pequeno tempo dedicado a criança.

 

 

 

Como tantas outras mães em tempo integral, eu aprendi o óbvio. Mesmo o melhor professor, a mais cuidadosa das babás, não pode substituir a minha presença atenciosa. Não importa quanto uma pessoa possa concordar comigo e com meu marido, ela não pode educar e conduzir as crianças como nós podemos.

 

(Niemann Sybil,2003)

 

 

 

Habilitar à criação das crianças nos primórdios de valores humanos fundamentais, alicerçando sua maturidade gradativa através de atividades lúdicas pertinentes a educação provinda do lar, na convivência simples, maternal, mediante um olhar afetivo para outros encaminhamentos técnicos, através dos instrumentais da Assistente Social.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

 

 

 

ARENDT,Hanna  (ibiden, p.239

 

 

 

 

 

ALVITE, M. Mercedes Capelo. Didática E Psicologia, Critica Ao Psicologismo Na Educação, 1987.

 

 

 

 

 

CUPERTINO, Christina Menna Barreto. Espaços De Criação Em Psicologia, Oficinas Na Prática, São Paulo: Annablume, 2008.

 

 

 

 

 

CURY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. -Rio De Janeiro 2003.

 

 

 

 

 

CURY, Augusto Jorge. 1958. O Futuro Da Humanidade: A Saga de Marco Polo. Rio de Janeiro. Sextante 2005.

 

 

 

 

 

DURKHEIM, ÉMILE. Coleção Educadores, Edição 2010.

 

 

 

 

 

ENAP, Escola Nacional de Administração Pública, Indicadores De Desempenho, Brasília - Df, 2003.

 

 

 

 

 

HAMANN, Eduarda Passareli e Almeida, Tania Regina Lisboa. Manual Da Cidadania, Os Princípios E Os Fins Da Educação Nacional, 2000.

 

 

 

 

 

HANNAARENDT (ibiden, p.239 )

 

 

 

 

 

HEGEL, FRIEDRICH. Coleção Educadores, edição 2010.  

 

 

 

 

 

KRUG, ANDRÉA. Ciclos De Formação, Uma Proposta Político-Pedagógica Transformadora/Porto Alegre: Mediação, 2001.

 

 

 

 

 

MARCOZZI, ALAÍDE MADEIRA. Ensinando A Criança, Rio De Janeiro, 1976.                        

 

 

 

 

 

MINAYO, MARIA CECÍLIA DE SOUZA. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, Método E Criatividade. Rio De Janeiro: Vozes, 1994.

 

 

 

 

 

MONTEIRO, JANINE K. Relações humanas no trabalho. Escola da magistratura do tribunal regional federal da 4ª região- unisinos

 

 

 

 

 

NIEMANN, SYBILL. A importância da mãe na educação dos filhos, Jornal Interprensa - Ano VII - Número 70 - Julho de2003.https://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo325.shtml

 

 

 

 

 

PIAGET, JEAN. Coleção Educadores, Edição 2010.

 

 

 

 

 

ROSSEAU, JEAN JACQUES. Educação-Pensadores-História, Edição 2010.

 

 

 

 

 

 

 

SERVIÇO SOCIAL / EDILENE MARIA DE OLIVEIRA... {ET AL.};Coordenador Do Curso Maria De Fátima Bregalato R.Assis. – Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. 260p – (Educação Sem Fronteiras,

 

 

 

 

 

SERVIÇO SOCIAL / MARIA CLOTILDE PIRES BASTOS... {ET AL.}; Coordenador Do Curso Maria De Fátima Bregalato R.Assis. – Valinhos: Anhanguera Publicações, 2012. 276p – (Educação Sem Fronteiras,

 

 

 

 

 

SMED. Secretária Municipal de Educação. Porto Alegre. 2000. 

 

 

 

 

 

VIGOTSKI, L.S. A Formação Social Da Mente, Psicologia E Pedagogia, 1984.